1E Chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir.
2 E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores e, come com eles;
3 E ele, lhes propôs esta parábola, dizendo:
4 Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e, perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e, vai após, a perdida até que venha a achá-la?
5 E achando-a, a põe sobre os seus ombros, jubiloso;
6 E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida;
7 Digo-vos, que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que, por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento;
Aqui está, uma passagem bem explícita para entendermos: Quem é a ovelha perdida? São todos aqueles, que ainda, se encontram praticando obras infrutíferas. Sendo humildes, mas, que combatem por si mesmos, a oposição. Não conhecem que o espírito do anticristo, se opõe, a tudo o que vem de Deus.
Esses necessitam de compaixão e de nossa intercessão fervorosa, como se fossemos nós em tais situações.
Já nos encontramos, a viver à Luz da Palavra de Deus, já saímos das trevas e, conseguimos discernir o que é bom e, o que é mau? É nosso dever, pedir ao Senhor, que Pela Sua infinita misericórdia, alcance, os ainda, perdidos, que praticam as obras das trevas, (como antes andávamos).
Estamos em Cristo? Somos novas criaturas, deixando o Espírito de Deus regenerar-nos, apresentando nossas fraquezas. Ele nos ajuda à perfeição. Jesus deixa 99 ovelhas, aqueles, que já estão na luz e vai buscar a perdida. Desprezamos os que ainda estão em Trevas? Não. Apenas, não pactuamos com as suas obras enganosas e, procuramos mostrar a luz que há em nós, com as nossas obras. Mas, existem no meio das ovelhas, alguns bodes, estes são, os que nunca se convertem e, procuram atacar as ovelhas. O Senhor alerta que aquele, que é corrigido, muitas vezes endurece o coração. Jesus, conhece as Suas ovelhas e, cordeirinhos e concede-nos discernimento, de Seu Espírito, para não sairmos de seu aprisco, de Seu pasto verdejante. Somos ovelhas, que andávamos desgarradas e temos voltado ao rebanho, aos pastos verdejantes. Façamos o bem, aos ainda perdidos, mas, chega o momento, de deixar o Espírito completar a Obra.
Muitas vezes, a ovelha chega com feridas, com enfermidades, sem alcançarem o fim das mesmas. O Senhor busca com amor, mas ainda, lhe resistem ao chamado do Bom Pastor, à meditação de Sua Palavra. Se comemos nos pastos verdejantes a sua Palavra, de certeza, somos ovelhas saudáveis.
Resistem ao chamado do Senhor e, são apanhados pelo lobo devorador, que consome a saúde, as finanças e a paz. Somente, por resistirem ao chamado de comer a Palavra de vida e cura. O que são as ovelhas? São todos aqueles, que têm coração manso e sensível. Estes, não conseguem combater o lobo cruel, precisam da ajuda do Espírito de Deus, para que Pela Sua Palavra de conhecimento, o Senhor combata a crueldade. Sempre, que a ovelha se oponha às contrariedades, sempre sai ferida, com seu corpo dorido e cansado.
Só aceitamos conhecer a Verdade que liberta, quando, estamos com a alma ferida, quando perdemos as forças.
Estamos no conhecimento? Então, buscamos aperfeiçoar-nos. Que nosso coração agrade ao Pai Celestial, que sonda o mais profundo. Cheguemos, com confiança ao Bispo e Pastor de nossa alma, Jesus Cristo o Bom Pastor.
PROSSIGAMOS NA LEITURA DO EVANGELHO
8 Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia e, varre a casa e, busca com diligência até a achar?
9 E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida;
10 Assim, vos digo, que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. (que acontece no céu quando alguém conhece a Verdade e se arrepende do mau caminho? Há festa no céu, alegramos o coração de Deus e tudo nos vai bem);
11 E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
12 E o mais moço deles disse ao pai: Pai: dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda;
13 E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e, ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente;
14 E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome e, começou a padecer necessidades;
15 E, foi e, chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos;
16 E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam e, ninguém lhe dava nada;
17 E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e, eu aqui pereço de fome!
18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
19 Já não sou digno de ser chamado teu filho; faz-me como um dos teus jornaleiros;
20 E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai e, se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou;
21 E o filho lhe disse: Pai: pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho;
22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho e, ponde-lhe um anel na mão e, alparcas nos pés;
23 E trazei o bezerro cevado e, matai-o; e comamos e, alegremo-nos;
24 Porque este meu filho estava morto e, reviveu, tinha-se perdido e, foi achado. E começaram a alegrar-se;
25 E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio e, chegou perto de casa, ouviu a música e as danças;
26 E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo;
27 E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo;
28 Mas ele se indignou, e não queria entrar;
29 E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento e, nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
30 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado;
31 E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo e, todas as minhas coisas são tuas;
32 Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto e, reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.
Parábola bem definida, este filho havia-se perdido no mundo atractivo. Um dia volta a casa e foi recebido com festa. Se alguém vê desviar-se ao mundo da droga, um familiar o que deve fazer? Culpá-lo? Só o atira para mais longe.
Acarinhar com palavras mansas de compreensão? Sim, um dia voltam, porque quem está em pé cuide-se para que não caia. O ser humano necessita ser compreensivo e tolerante, a fim de, fazermos a obra de Cristo e livrar-nos do mal.
Quantas vezes ouvimos dizer: não adianta, está completamente, perdido. Para Deus não existem impossíveis. Basta sentirmos compaixão sem pena, mas, o desejo de ver levantado o caído. Logo, o Senhor se compadece e liberta.
Lembro aqui uma passagem sem que se identifique alguém. Entre tantos casos de resgates de jovens e menos jovens da droga.
Um filho andava na droga, segundo ele, desde, mais ou menos, os 15 anos, filho de pais formados. Por tantos dissabores causados aos pais foi expulso de casa.
Outros, saíram e sempre acusados pelos pais. Quando chegamos aos pais, vemos a razão que os atirou, para esse mal. Sempre, deparamos que a causa da razão foi sempre de situações de discórdias entre pais. Que é gravíssimo e, que por falta de conhecimento têm atitudes bruscas com resultados catastróficos. Responsabilidade, sempre dos pais no sentido de sentir compaixão no clamor a Deus. Clame até o Senhor responder.
Um filho perdido que não aceita boa correção, pode voltar ao seio familiar, depois de andar no deserto vagueando.
Este filho pródigo voltou à família.
Após, ter feito esta mensagem há três dias atrás, acabei de ter uma visão que transmito; Encontrava-me numa estrada, com mais poucas pessoas para procurar ovelhas perdidas. Na estrada o primeiro encontro foi, deparámo-nos com um funeral, onde as pessoas acompanhavam em grupos de quatro, com os braços por cima dos ombros, amparando-se unidos uns aos outros. Vieram pessoas de muitas aldeias vizinhas. O Espirito de Deus chorava, porque as pessoas uniam-se onde já nada remediava. Mais à frente, encontro uma placa gigante na estrada com a seguinte frase: ( REBANHO NEGLIGENCIADO). O Senhor alerta-nos para ser diligentes e não negligentes.
Mais adiante, na mesma estrada, existem pinhais com barreiras na estrada. Ouvem-se o chamar de ovelhinhas, que não as alcancei à vista mas, ouvi-as. Vi uma perto da estrada e, tínhamos de contornar o caminho para subir até ela. Alguns desistiram de continuar a caminhada para alcançá-las.
O Senhor mostra como O Seu rebanho anda desgarrado sem pastor e, procura em cada um de nós levar o conhecimento, a Verdade de Sua Palavra, o Seu Pasto Verdejante a tantas ovelhas ainda perdidas.
Vamos ter em conta que, devemos ser tolerantes, compreensivos, enquanto vivemos. Depois de partir, a pessoa já não reage e, ali estão todos acompanhando o quê? Mostra que corremos mais depressa para dar nas vistas do que, corremos para ajudar sem olhar a meios.
Senhor, ajude-nos a que nossas vidas sejam um vaso transbordante, de Seu Espírito, com amor e compreensão para com todos e, especialmente, os fracos, abatidos que se perdem no caminho. Apelamos Senhor Jesus, que conduza os perdidos para Seu pasto verdejante e, que sejamos usados para não desistirmos de levantar nossos braços, nosso coração para Si, olhando, os mais desprezados da sociedade com Amor e, movidos por Seu Espírito agora e sempre.