Você já notou como certas pessoas vêem sómente a “humanidade” de Jesus e O consideram só como o nosso bom exemplo de como viver as nossas vidas humanas? E outras vêem a “divindade” de Jesus e O consideram tão santo e poderoso que não faz sentido de tentar identificar-se com Ele. A Bíblia ensina-nos que Jesus é igualmente Deus e homem. Até os exemplos de pão na Bíblia mostram-nos esta verdade.
Deus enviou o “Pão do Céu” milagroso e sustentador, maná, aos Judéus no deserto. Foi a ideia de Deus, o plano de Deus, a acção de Deus. Assim também Jesus, o verdadeiro Pão do Céu, veio à terra para alimentar e sustentar-nos da Sua presença como parte do plano divino da salvação para a humanidade.
Todavia Deus mandou aos Judéus de exercer mais um hábito perpétuo que mostrava Jesus como o nosso substituto humano quando queremos tratar com Deus.
Muito ensino de Deus aos Judéus tratava das maneiras correctas para relacionar-se com Ele, concentrando-se em como Lhe oferecer sacrifícios e ofertas por propósitos diversos. Deu instrucções sobre dois tipos de ofertas de pão, que podem ensinar-nos sobre Jesus.
Em Levítico 2 Deus dá instrucções específicas de como a oferta de pão a Deus devia ser preparado com azeite e sal, mas não conter nenhum fermento nem mel. A farinha vem do grão que cresce do solo e deve ser moido para produzir a farinha. Assim os nossos corpos, incluso o corpo humano de Jesus, são feitos de componentes terrestres, moléculas químicas diferentes, que ao fim voltam à poeira do solo.
No Antigo Testamento o azeite representa a presença do Espírito Santo de Deus e usava-se especialmente para ungir os reis, os sacerdotes e os profetas, que representariam Deus ao povo. Jesus foi ungido (literalmente “untado”) do Espírito Santo. “e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele (Jesus).” (Mateus 3:16) De facto, a palavra grega “christos” significa “ungido/untado” e é a tradução da palavra hebreu “messias (mashiach)”. Jesus Cristo: Jesus o Ungido.
A oferta de pão a Deus devia conter sal também, que fala na permanência e falta de corrupção junto com a aliança. Para conservar os alimentos do apodrecer nós o molhamos ou abastecemos no sal. “E todas as tuas ofertas dos teus alimentos temperadas com sal; e não deixarás faltar à tua oferta de alimentos o sal da aliança do teu Deus” (Levítico 2:13) “Todas as ofertas alçadas das coisas santas, que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor, tenho dado a ti, e a teus filhos e a tuas filhas contigo, por estatuto perpétuo; aliança perpétua de sal perante o Senhor…” (Números 18:19) Se vivemos fora da aliança com Deus somos destinados a perecer na terra e mais tarde no inferno. Para sermos conservados na vida eterna devemos aplicar a aliança de Deus para a nossa vida. Jesus realizou esta aliança pela Sua morte voluntário na cruz, substituindo-Se por nós.
Então, Jesus como homem foi ungido/untado pelo Espírito Santo e trouxe com Ele a aliança que nos conserverá da corrupção e da morte eterna.
A oferta de pão não podia conter fermento nem mel. Estes ambos se usam na fermentação e para amelhorar artificialmente a substância original. Você prefere comer do pão leve e fofinho ou um biscoito magro e duro? Você prefere algo doce no seu dieta? Fermento era símbolo da corrupção espalhadora do pecado que opera por toda a massa e o leveda artificialmente. O mel usava-se nos tempos antigos para adoçar as ofertas nos sacrifícios pagãos, e atraia as moscas, que são impuros ou immundos.
Jesus virou as costas ao orgulho, pecado e ajuda artificial para se fazer atraente aos outros ou ao Seu Pai, Deus. Foi criticado por fazer companhia com até os grupos sociais mais desprezados. Abandou a ideia de disfrutar dum lar confortável para Si próprio. Ele não abriu contas bancários grandes nem cobrou pela Sua ajuda espiritual. Ele falou a verdade, até ao ponto de perder discípulos e de ser apedrejado. Ficou completamento puro em motivo e acção. Não houve nenhum “fermento” nem “mel” nesta “oferta de pão”.
Deus mandou os sacerdotes trazerem uma parte do pão a Deus por fogo e de comer o resto do pão no Lugar Santo, sendo a sua porção. (Levítico 6:8-11) A oferta de pão era para ser compartilhado entre Deus e os homens consagrados a Ele.
À hora da morte de Jesus na cruz, os sacerdotes de Israel acreditavam que estavam a purificar a nação dum blasfemo perigoso. Eles pensavam que ofereceram Jesus à morte como um acto para agradar a Deus. Eles não sabiam que poucas horas antemão Jesus ergueu o pão e declarou aos discípulos que era o Seu corpo que eles deviam comer (Marcos 14:22, Mateus 26:26). O corpo físico de Jesus cumpriu as ceremonias de oferecer pão a Deus que se exerciam ao longo dos séculos.
A Bíblia diz que somos “o sacerdócio real, a nação santa” (1 Pedro 2:9) Igual como o Pão Pascal, podemos “comer” Jesus e apreciar que Ele também se rendeu à morte fisicamente na cruz. Ele foi oferecido a Deus e a nós.
Para o segundo tipo de ceremonia permanente sobre o pão que representa Jesus como homemn, Deus mandou os Judéus de colocar semanalmente uma oferta de pão na Sua presença, o Pão da Presença. Todos os sábados (o día santo de descanso dos judéus) 12 pães que representavam os 12 tribos de Israel, o Povo de Deus, deviam colocar-se diante dEle em duas fileiras sobre a mesa santa na Sua presença. “E sobre cada fileira porás incenso puro, para que seja, para o pão, por oferta memorial; oferta queimada é ao Senhor. Em cada dia de sábado, isto se porá em ordem perante o Senhor continuamente; pelos filhos de Israel, por aliança perpétua.” (Levítico 24:7-8) Depois os sacerdotes podiam comer os pães no Lugar Santo.
Jesus é o último representante de Israel, o Povo Escolhido de Deus. Ele é o Sacerdote mais santo, o Rei mais perfeito. Enquanto o pão foi apresentado cada semana Deus para representar todo o Povo de Deus, ele fala em como Jesus nos representou enquanto nós nos consagramos a Deus continuamente. “apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Romanos 12:1)
O incenso acompanhava o Pão da Presença, para ser queimado em holocausto fragrante a Deus ao lugar do pão. O incenso fala em o papel sacerdocial de Israel, de Jesus e de nós. Ele lembra-nos da oração e consagração a Deus. Na terra Jesus passava tantas horas em oração cada dia, consagrado à vontade do Seu Pai. Ele chama-nos de fazer o mesmo: para ficar nos nossos corpos terrestres mas de oferecer oração e consagração a Deus constantemente.
Jesus: o Pão da Vida, o Pão do Céu, o Pão da Libertação e de Resgate, o Pão da Comunhão com Deus, o Pão da Presença de Deus.
Na próxima vez quando você come pão, lembre-se dEle!
Lembre-se de como Ele veio milagrosamente do Céu para introduzir uma nova aliança entre Deus e você!
Lembre-se de como Ele entregou a Sua vida sem pecado na cruz para o salvar do pecado e da morte e para lhe trazer a vida eterna!
Lembre-se de como Ele viveu como um homem aqui na terra, puro e santo, uma oferta voluntária a Deus para que você pudesse disfrutar da presença de Deus dentro de você!
Lembre-se de como Ele representa o Povo Escolhido de Deus, os Judéus, e todos aqueles que se ajuntam ao Povo de Deus por fé nEle!