Jesus – Aquele que nos cura (3)

Você já esteve doente e sentia-se indignado e zangado contra Deus? “Eu não fiz nada que merece-se isto!” você se queixa. Ou talvez uma criancinha está no hospital com uma doença muito grave e você clama a Deus, “Porquê tu permites isto? Como é que esta criança ganhou isto?” Tanto sofrimento ao nosso redor parece injusto. Porquê aconteceu isto? “Eu vou à igreja. Esforço me a ser bom. Leio a minha Bíblia. Dou ofertas para apoiar a obra de Deus. Simplesmente não entendo onde enganei-me! Apesar de tudo, estou doente! Deus, porquê?”

É verdade que certas doenças resultam de certos pecados. Por exemplo, a fornicação (imoralidade sexual) provavelmente trará uma doença de transmissão sexual ao seu corpo. O abuso do álcool o das drogas danificará orgãos internos incluso o cérebro. Na Bíblia lemos de duas ocasiões quando Jesus não somente curou um homem, mas referiu ao seu pecado. “E Jesus, vendo a fê deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.” (Marcos 2:5) Uns momentos depois, o paralítico tomou o seu leito e trouxe-o para casa. “Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior.” (João 5:14) Este enfermo de 38 anos recebeu a sua cura num encontro com Jesus, mas manter a sua cura estava sujeito a ele mudar a sua vida interior e não só a sua vida exterior. Jesus ofereceu o perdão e a cura em combinação, mas avisou o homem que se ele não se arrependia, qualquer outra doença podia atacá-lo.

Outras condições medicais resultavam da opressão espiritual por demónios. Jesus curou muitos por mandar sair um espírito. “Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem” (Lucas 8:29) Ao louco violento foi restituida uma vida pacífica e normal momentos depois. “Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai.” (Lucas 9:42) Podemos dar entrada aos espíritos imundos se insistimos em atitudes ímpias, por exemplo: manter a ira, a amargura, a falta de perdão, ou se participamos em actividades proibidas por Deus para nos proteger, por exemplo: consultar espíritas e bruxos, idolatria, roubo, imoralidade, tomar drogas não medicinais, calúnia. Jesus expulsou os espíritos imundos das pesoas, deixando-as curadas e livres para viver normalmente outra vez. Contudo, Ele avisou que os espíritos podiam voltar se a pessoa não fizesse uma mudança espiritual radical à sua vida (Lucas 11:24-26).

Espere! Você quer dizer que um bebé tem cometido estes pecados? Mas ele está aleijado ou morre de cancro… A Bíblia também nos alerta às maldições que podem ocorrer na linhagem de família. Você já notou como certas doenças atingem aparentemente a tantos membros de família por várias gerações? Quantos esperam sofrer das doenças dos seus pais?

Quando Moisés e o Povo de Deus chegaram à fronteira da Terra Prometida, Deus repetiu as condições para receber as Suas bênçãos. “E será que, se ouvires a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, … todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor teu Deus” (Deuteronómio 28:1-2). Obediência a Deus traz-nos as Suas bênçãos, incluindo a saúde e a cura.

Todavia, “Será, porém que, se não deres ouvidos à voz do Senhor teu Deus, para não cuidares em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então virão sobre ti todas estas maldições, e te alcançarão” (Deuteronómio 28:15). Desobediência a Deus expõe-nos a uma maldição. “te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição: escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência.” (Deuteronómio 30:19).

As bênçãos e as maldições podem correr duma geração à próxima aos descendentes aparentemente inocentes daquele que transgrediu a Lei. “sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericordia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.” (Êxodo 20:5-6 – referentes ao adorar a qualquer coisa que não é Deus). Deus quer abençoar-nos em todos os aspectos da nossa vida mas alerta-nos de como expôr-nos a uma maldição.

Lemos na Bíblia da primeira vez que uma maldição resultou da desobediência, e tomou lugar no Jardim de Éden. Quando Adão desobedeceu a um só mandamento de Deus, o resultado foi que ele devia viver separado de Deus espiritualmente, sob o domínio de Satanás, o seu corpo eventualmente enfraqueceu-se e morreu, e o mundo ao seu redor o sustentava só quando ele o exigiu por trabalho duro. O seu acto de pecado trouxe-lhe uma maldição espiritual, física e até financeira (de provisão). Os seus próprios filhos participaram no primeiro homicídio e exílio, vivendo nas suas vidas físicas o que Adão já tinha experimentado na sua própria vida espiritual.

Jesus chegou como o segundo Adão para inaugurar uma nova era quando podíamos fugir da lei do pecado e da morte, e começar a viver numa amizade íntima com Deus, disfrutando do perdão e da cura, liberdade da maldição. A sua concepção sobrenatural garantiu que nenhuma linha de descendência que transmitiria a maldição e o pecado por meio dos Seus antepassados humanos podia infectâ-Lo. Por resistir à tentação, garantindo que Ele vivia em completa obediência ao Seu Pai, Jesus ficou puro e sem pecado. “Cristo nos regatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito.” (Gálatas 3:13-14) “Todas as nações serão benditas em ti (Abraão). De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão” (Gálatas 3:8-9).

Na cruz Jesus tomou sobre Si toda a maldição das nossas transgressões da Lei, que resultam no nosso esgotamento físico, mental e espiritual. Permitiu que o Seu corpo físico fosse partido e padecesse. Permitiu que sofresse mentalmente e emocionalmente por nós. Sofreu a separação espiritual do Seu Pai celestial naqueles últimos momentos na cruz quando todo o nosso pecado foi carregado nEle.

Quando confiamos em Jesus na cruz e tomamos aquela decisão radical de transferir a soberania sobre nós a Ele, somos resgatados da maldição de desobediência a Deus. Uma vez a maldição tirada de nós, temos a certeza de sermos perdoados e aceitos espiritualmente por Deus, e de recebermos a cura e a liberdade do domínio dos espíritos imundos sobre o nosso corpo e a nossa alma. “Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos (a expiação). Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.” (Romanos 4:7-8) Podemos sair da maldição e entrar na bênção por um simples acto de arrependimento, confissão e fé em Jesus.

Mas se eu não posso notar nenhuma ligação entre a doença e uma maldição ou pecado? “E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.” (João 9:1-3) Depois, Jesus curou o cego.

Havia um propósito maior na situação do que meramente alegrar um cego e a sua família. O amor e o poder de Deus demonstraram-se aos pecadores. O Seu carácter manifestou-se à humanidade. Mais tarde Jesus encontrou o homem de novo. “Encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus? Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo. Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou.” (João 9:35-38) O homem curado fisicamente decidiu entrar num novo relacionamento espiritual com Jesus, de confiança, honor e gratidão.

Cada vez quando alguém na Bíblia recebeu uma cura no seu corpo e/ou uma libertação da opressão por um espírito imundo, estava em contacto com Jesus ou com os Seus discípulos que Ele tinha autorizado de representá-lo na obra. Milhares de pessoas foram curadas mas poucos aproveitaram a oportunidade tremenda na sua frente. “Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demónios” (Lucas 8:2) era uma das várias mulheres que viajavam com Jesus e os discípulos, aprendendo dEle e apoiando-O financeiramente (Lucas 8:3). Quando um leproso samaritano foi limpo, não só recebeu de Jesus uma nova vida fisicamente e socialmente, mas “vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz; e caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.” (Lucas 17:15-19)

Nenhuma doença nem maldição podem resistir à presença e autoridade de Jesus. Nenhum pecado que cometemos é odioso demais para Jesus expiar. Seja que impomos a doença sobre nós pelo nosso próprio pecado ou seja herdámo-la dos nossos antepassados por uma maldição das gerações, ou seja que sofremos sem razão espiritual aparente, a cura e a libertação são livremente ao nosso dispor. Como o cego ou o leproso tocados e curados por Jesus, prostrados aos Seus pés em gratidão para dar glória a Deus, podemos nós responder ao amor de Jesus. Como Maria Madalena podemos seguir Jesus, aprender dEle, e apoiar a Sua obra.

Jesus pode revelar a Sua glória por curá-lo – mas será que você responderá por dedicar-se a Ele e começar uma nova vida espiritual com Ele? Você permitirá que Ele use a sua doença e cura para o levantar a um novo relacionamento com Ele?

Convide-O de entrar na sua vida como Senhor e Salvador! Confesse o seu pecado a Ele e arrependa-se! Convide-O de entrar em si para o limpar e curar e trazer a vida eterna! Declare a Sua cura sobre a sua doença, fique firme na Sua autoridade como ficaram os Seus discípulos, para declarar a cura das crianças novas demais para tomar responsabilidade! Deixe que Jesus glorifique o Seu Pai por lhe trazer a cura e a libertação!

(Versos bíblicos da Bíblia Sagrada, Ferreira de Almeida)

Jesus – Aquele que nos cura (2)

Dum estrondo tremendo o mar caiu de volta ao fundo. Muros de água desmoronaram sobre o exército egípcio que seguia, afogando homems e cavalos. A nação de Israel mal atreveu-se de virar e olhar atrás deles a destruição dos que o perseguiam. Depois a irmã de Moisés, Miriã, dirigiu um grupo de mulheres que dançavam e cantavam louvores ao Deus que os tinha cortado por água para sempre da escravidão de Egipto. Com a Sua mão direita poderosa o Senhor os tinha soltado soberanamente do cativeiro.

Três dias depois, sentindo-se perdidos num território deserto e desconhecido, longe das suas casas antigas no delta luxuriante do Nilo, quentes, cansados, cheios de poeira, eles encontraram água suficiente. Amarga! Impotável! Quando Moisés obedeceu às instrucções do Senhor de lançar uma árvore nas águas, elas tornaram-se doces e potaveis. A partir dali a sua provisão viria por obedecer à Palavra de Deus.

“E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara.” (Êxodo 15:26)

Passados muitos séculos Deus chegou ao Seu povo, Israel, em forma de Jesus. Num acto soberano Ele soltou-os (e -nos) do cativeiro a Satanás e da escravidão ao pecado. O que trouxe morte aos que ficam fora do Seu Povo também trouxe separação e uma nova vida ao Seu Povo. A amargura e o veneno da vida neste mundo de deserto é transformado pela presença da “árvore” (cruz) quando a aplicamos a nossa vida. Se obedecemos as instrucções de Deus, podemos confiar que Ele nos sarará da enfermidade física e mental.

Quando Jesus começou o Seu ministério na terra, deixou a Sua casa familiar e visitou primeiro o Rio Jordão para ser baptizado nas águas. O Espírito Santo dirigiu-o ao deserto onde também Ele foi separado da vida antiga com os seus confortes. Com fome e sede Ele resistiu à tentação de providenciar por si. A Palavra de Deus que vivia e respirava dependeu na Palavra de Deus escrita para se sustentar.

Finalmente Ele pôde começar a Sua obra espiritual na terra. “E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava.” (Mateus 4:23-24).

Emanuel (Deus-está-connosco) em forma de Jesus (Deus-salva) continuou a obra que Ele tinha estabeleceu em Êxodo 15:26. “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.” (Hebreus 13:8) Sem mais nada, este ministério de curas de Jesus revelou que Ele era Deus que visitava a terra. Mais uma vez Ele manifestava-Se no meio do Seu povo, Israel, para trazer a cura aos que procuravam socorro do seu Deus.

Então, o ministério de curas de Jesus é só para os Judeus, o povo de Israel, o Povo Escolhido de Deus?

Em Êxodo 15:26 Deus diz somente que Ele será aquele que cura todos que escutam a Sua Palavra e a obedecem. Ele não menciona a raça. De facto, o Seu Ensino no Antigo Testamento permite que os estrangeiros podiam juntar-se ao povo de Israel por adoptar o Ensino de Deus e obediência às Suas instrucções.

Jesus veio primeiro a Israel, aos Judeus que conheciam já as Escrituras e já esperavam pelo seu Messias. Não obstante, Ele respondeu à confiança nEle da gente, não à sua etnicidade. Curou o criado dum centurião romano quando o romano demostrou uma confiança exemplar em Jesus (Mateus 8:10,13). Curou a filha duma cananéia (palestiniana) na costa de Líbano quando ela revelou a sua confiança nEle (Mateus 15:21-28). Jesus cura Judeus e Gentios igualmente, se eles se aproximam dEle com confiança.

Jesus vivia uma vida judia convencional e frequentava a sinagoga todos os sábados. No meio dos aceitaveis por causa da sua religiosidade Ele curava os aflitos. Curou o homem da mão mirrada no sábado na sinagoga (Mateus 12:9-13) e ressuscitou à vida a filha do líder na sinagoga (Lucas 8:49-56).

Também curava aqueles expulsos por causa da lei judia: os leprosos, a mulher com hemorragia muito tempo (Lucas 5:12-13, Lucas 8:43-48, Lucas 17:11-19).

Curava aqueles com enfermidades físicas, por exemplo os cegos (Lucas 18:35-43), os surdos (Marcos 7:32-37) e os coxos (Mateus 15:30-31).

Também curava aqueles cujos problemas aparentemente físicos eram o resultado de opressão de demónios nas suas vidas – e estes também encontravam-se nos centros religiosos daquela altura. Na sinagoga soltou uma mulher curvada dum espírito maligno (Lucas 13:10-13). Libertou um rapaz dum espírito surdo e mudo que lhe dava convulsões – na frente dos especialistas religiosos (Marcos 9:17-27). Libertou um homem na sinagoga dum espírito maligno (Marcos 1:23-25).

Loucura e violência, resultando duma oppressão de demónios, não podiam vencer a Jesus (Lucas 8:27-36).

A raça, a prática religiosa, aceitabilidade social ou religiosa, causas físicas ou espirituais – nada era barreira contra o poder e vontade de Jesus a curar. Jesus curou TODOS que se aproximaram dEle.

Qual era o poder que fazia o Seu poder curativo fluir para dentro dos enfermos?

“filha, a tua fé (confiança) te salvou” (Lucas 8:48)
“nem ainda em Israel tenho achado tanta fé (confiança).” (Lucas 7:9)
“Não temas; crê (confia) somente, e será salva.” (Lucas 8:50)
“Levanta-te, e vai; a tua fé (confiança) te salvou.” (Lucas 17:19)

Hoje em dia podemos escolher. Podemos optar por ficar fora do Seu Povo, por recusar de confiar nEle pela nossa salvação do pecado e da morte (e da enfermidade), vivendo a nossa própria vida independente. Ou podemos optar por juntar-nos ao Seu Povo, submetendo-nos à Sua soberania e recebendo as Suas bênçãos de protecção e provisão, junto com a cura.

Deus incluiu a cura na Sua nova Aliança como o Seu Povo que acabou de libertar (Êxodo 15:26). Jesus repetiu a oferta: “Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.” (Lucas 11:28) A cura faz parte da bênção que Deus quer oferecer-nos se optarmos por O obedecer.

Até hoje Jesus responde à confiança.

Se você está enfermo fisicamente, emocionalmente, na mente ou espiritualmente, pois corra aos braços curadores de Jesus, confiante que Ele quer o libertar! Ele é o seu Senhor que cura também!

Jesus – Aquele que nos cura (1)

Quantas vezes alguém lhe perguntou, “Se Deus é um bom Deus, porque permite que a gente esteja doente?” Talvez você tem sofrido duma doença ou duma condição médica e tem clamado a Deus de trazer-lhe a cura – mas aparentemente nada muda-se na sua situação.

A verdade é que Deus não quer que ninguém esteja doente e quer trazer a cura a qualquer pessoa que a busca. Ele é um Deus da vida e alegria eterna. Na Sua presença no Céu não há morte, nem pranto, nem clamor, nem dor (Apocalipse 21:4) e a Árvore da Vida traz a saúde às nações (Apocalipse 22:2). Lemos na Bíblia que Jesus curou todos que vinham a Ele. Ele trouxe o Reino do Céu a todos que queriam o receber.

Então, porquê a terra está tão cheia de sofrimento e doença? Porquê Deus não abole tudo isto simplesmente e garante a saúde e a alegria a todos?

Quando Deus criou o mundo, declarou que era “muito bom” (Gênesis 1:31). Adão e Eva viviam na amizade única e íntima com Deus com a Sua protecção e provisão, tendo acesso à Árvore da Vida. Enquanto obedeciam ao Seu único mandamento eles podiam continuar assim para sempre. Contudo, o seu único acto de desobediência (pecado) separou-os de Deus, e a corrupção entrou no mundo. “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isaías 59:1-2)

Adão não só causou com que vivamos num estado de separação de Deus, mas também virou as costas à autoridade de Deus e, por desobedecia, colocou-se debaixo de autoridade demoniaca: “todo o mundo está no maligno.”(1 João 5:19) Deus traz vida, alegria, saúde, protecção, provisão, prosperidade, mas o diabo traz morte, doença, tristeza, sofrimento, falta e pobreza.

O nosso Deus de amor não podia aguentar de ver a Sua criação a sofrer para sempre debaixo da maldição de pecado e do poder do diabo. Entrou neste mundo em forma humana, Jesus, para derrubar a barreira entre o homem e Deus e para abrir-nos o caminho a voltar ao nosso propósito original: viver eternamente em perfeição e intimidade com Ele. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16) “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” (1 João 3:8) O Seu propósito foi “para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória.” (Judas 24)

Por derramar o Seu sangue na cruz, Jesus tratou do resultado do nosso pecado. “Em que temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados” (Colossenses 1:14) “E, quando vós estáveis mortos nos pecados… vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, … e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” (Colossenses 2:13-14)

Deus tomou a iniciativa e ofereceu-nos a oportunidade de confiar na obra de Jesus na cruz para nos libertar do poder de pecado e a morte que resulta. Ao momento quando confiámos em Jesus e escolhémos obedecer a Deus, como devia Adão, Deus “nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Colossenses 1:13) A partir daquele momento de entregar a nossa lealdade e vida a Deus, somos libertos do poder do diabo.

Mas já aceitei a oferta de Jesus de salvação por confiar no Seu sangue. Ainda estou doente!

Da mesma maneira como você aplicou a obra de Jesus à sua vida para fugir dos resultados do pecado, também pode aplicar a obra de Jesus para receber a sua cura. “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro (cruz), para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” (1 Pedro 2:24)

Da maneira igual como recebemos a nossa salvação da condenação por praticar a nossa confiança em Jesus, também podemos receber a nossa cura da doença por confiar que Ele levou em Si as nossas enfermidades. Você pode ser curado tão facilmente como foi salvo! Confie no sangue de Jesus!

O suor de Jesus no Jardim de Getsêmani tornou-se em grandes gotas de sangue quando Ele lutou com a decisão de continuar no caminho de obediência ao Seu Pai no Céu para chegar à cruz. Aquelas gotas de sangue pagaram o preço de nos libertar do domínio de Satanás na área da nossa vontade e decisões.

Umas horas mais tarde os soldados bateram Jesus na cara e arrancaram-lhe a barba. O sangue que Ele derramou pagou para nos libertar do medo de perder a aparência boa na frente dos outros e nos libertou para ligar só na opinião de Deus sobre nós. Satanás não pode mais dominar as nossas emoções!

Quando empurraram a coroa de espinhos na Sua cabeça, o sangue que saiu daquela área à volta do Seu cérebro pagou o preço de curar a nossa mente. Nos libertou do domínio de Satanás sobre a nossa mente e da doença e oppressão psiquiátricas.

Quando os soldados chicotearam-no com 39 golpes, as suas costas foram abertas até aos ossos e o sangue pagou pelas nossas doenças físicas. Agora Satanás não tem mais autoridade de impôr doença e enfermidade no nosso corpo se não lho permitirmos.

Na cruz Jesus morreu fisicamente na morte dum criminoso e os pregos nas Suas mãos e pés pagaram o preço dos nossos crimes contra Deus e a humanidade. Recebémos a cura da nossa enfermidade espiritual. Satanás não mais pode ser a nossa autoridade e o nosso dono.

Em toda área da nossa vida Jesus já venceu e eliminou o poder de Satanás sobre nós.

Por Jesus, Aquele que nos cura, Deus ofereceu-nos o caminho de volta à presença de Deus. Ele acabou não só com o nosso pecado, que nos separou de Deus, mas também com a nossa doença e enfermidade. Podemos voltar à condição que Deus pretendia sempre para nós. Só devemos apropriar-nos do que Jesus já fez para nós – e a nossa cura manifestar-se-há.

Ainda pode haver muita doença e morte visível no mundo à nossa volta, mas por Jesus podemos também experimentar a cura e a vida eterna, se queremos.

Jesus – O nosso Redentor

No nosso mundo moderno cheio de direitos humanos e liberdades pessoais que consideramos como certas, quão difícil é para nós imaginarmos-nos nos tempos quando a escravidão era um fenómeno quase universal por todo o globo. O santo nacional de Irlanda, St. Patrick, passou muitos anos da sua juventude como escravo na Irlanda dominada pelos Viquinges antes de voltar lá como missionário de Deus. Dr. David Livingstone da Escócia deu a sua vida em África Oriental, combinando evangelismo e medicina em territórios desconhecidos com uma campagna de erradicar o comércio de escravos árabe em África Oriental. Também a Bíblia está cheia não somente de contas de escravos e escravidão, mas também de leis sobre como tratar os escravos justamente.

Se a escravidão já está abolido mais ou menos por todo o mundo, porquê devíamos prestar atenção a este aspecto da Bíblia? Não é só uma irrelevância cultural hoje em dia?

Na Bíblia alguém tornou-se escravo ou voluntáriamente ou como cativo de guerra. Em Levítico 25:39-55 Deus deu leis aos Judéus de como alguém podia tornar-se escravo e mais tarde ser liberto da escravidão. Ele dá ênfase ao facto que ninguém devia permanecer como escravo para sempre, mas o dono possuiria a productividade do escravo em vez da pessoa, e um dia chegaria quando o escravo podia ser liberto. Um dia de liberdade está incluso no sistema de Deus!

Então, como é que isto relaciona-se connosco hoje em dia? Não somos nós todos livres já?

Segundo Jesus, não! “todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:34-36)

Você peca? São perfeitos todos os seus pensamentos, palavras e acções, em perfeita obediência ao Pai Celestial? Talvez não! Pois, se você peca, será que você é escravo do pecado ou um filho liberto do Pai que de vez em quando comete erros?

Ser religioso não garantia a liberdade. Nascer numa raça específica não traz aquela liberdade. Jesus falava aos especialistas religiosos judéus quando disse: “Vós tendes por pai ao diabo… Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.” (João 8:44,47) Não admira que eles não gostavam muito dEle!

Então como podiam estes especialistas religiosos piadosos judéus pertencer a Satanás? Em Génesis 1:27-28 Deus criou a humanidade à Sua imagem e conferiu-nos a autoridade sobre toda a criação. Devíamos ser a Sua representação no mundo físico, dominando-a num estado de perfeição e submissão a Ele. Em Adão e Eva pertencíamos a Deus e O conhecíamos como Pai. Deus exigiu obediência num ponto só (Génesis 2:17). A liberdade da humanidade dependia na vontade de Adão de submeter-se a Deus num assunto único.

Em vez de obedecer, Adão escolheu de submeter-se à sugestão de Satanás, em obediência a Satanás mais que a Deus naquele assunto só. Saímos da liberdade e entrámos na escravidão. Se pecamos, somos escravos de Satanás. “Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23) e somos condenados à morte e separação eternas de Deus se continuarmos como escravos do pecado e de Satanás.

Essa a razão porque Deus incluiu tantas referências à escravidão e à libertação da escravidão na Bíblia. Ele precisava de preparar o Seu povo pelo momento quando Ele mesmo os libertaria da escravidão a Satanás. Se eles não podiam entender a escravidão físicamente, como podiam entender espiritualmente?

Deus anunciou a Moises o Seu plano de libertar os Judéus da escravidão ao rei egípcio, que naquela cultura era adorado como um deus. “vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, e vos livrarei da servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes juízos. E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus.” (Exodo 6:6-7) Deus propositava de lhes dar um novo dono – o Rei Perfeito e Cheio de Amor.

Em hebréu a palavra “redimir” é “ga’al” que significa “libertar ou por vingar ou por pagar de volta”. Na história de Exodo Deus libertou o Seu povo da escravidão por vingar. Foram os donos egípcios que pagaram o preço de escravizar os Judéus, porque todo primogénito egípcio de homem ou de animal morreu na noite da Páscoa. Os Judéus experimentaram uma redenção física.

Todavia, Deus oferece a redenção pela segunda vez ao Seu povo, esta vez espiritualmente. E Ele oferece esta vez por pagar o preço Ele mesmo. Na redenção espiritual Deus oferece voluntáriamente o Seu primogénito como preço, pago em sangue, tal como os egípcios tinham que pagar involuntáriamente séculos antes.

Jesus, Deus-está-connosco, Ungido (Messías), Rei dos Judéus, “nos resgatou (redimiu) da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gálatas 3:13) Em Jesus “temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das offensas,” (Efésios 1:7) Deus providenciou por nós “sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3:24).

O próprio Deus chegou à terra em forma de Jesus e derramou o Seu sangue na cruz para pagar para nos libertar. Sabia que vivíamos debaixo da maldição por causa do nosso pecado, a maldição declarada sobre Adão depois do primeiro pecado. Ele oferece-nos a opção de aceitâ-Lo como o nosso Dono e de desfrutar da liberdade espiritual e da vida eterna.

Em Exodo 13:12-13,15 Deus exige um pagamento dos Judéus por todo primogénito de homem ou de animal. “Separarás para o Senhor tudo o que abrir a madre e todo o primogênito dos animais que tiveres; os machos serão do Senhor… mas todo o primogênito do homem, entre teus filhos, resgatarás… por isso eu sacrifico ao Senhor todos os primogênitos, sendo machos; porém a todo o primogênito de meus filhos eu resgato.” E qual o preço de redimir os primogênitos? “por cinco siclos (shekels) de dinheiro (= 50 gramas) ( Números 18:16).

Deus redimiu os Judéus por vingâ-los e causar que os egípcios pagassem com sangue. Deus tirou os Judéus físicamente da terra da sua escravidão e do domínio do “deus” egípcio Faraó. Depois, Ele exigiu que os Judéus também Lhe oferecessem os seus próprios primogênitos. Cada família judía pagava Deus pela vida do seu primeiro filho.

No Antigo Testamento vemos como o povo de Deus devia oferecer-se ao Seu domínio. No Novo Testamento temos esta opção também. Quando escolhemos a identificar-nos com Jesus, sacrificamos-nos a Deus, pedimos que seja o nosso Dono, e aceitamos a liberdade que Ele nos oferece, podemos também experimentar a redenção espiritual. Podemos ser redimidos para tornar-nos os Seus filhos, felizes para sempre na Sua família!

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36)

A escravidão é ainda um fenómeno mundial. Mas você pode experimentar o poder redentor de Deus de Jesus na cruz, fugir da escravidão e entrar na liberdade!

Jesus – O Rei (3)

Por toda a Bíblia observamos o desenvolvimento de vários temas. Um tema é a diferença constante entre aqueles que se submetem a Deus e aqueles que tentam dominar as suas vidas para si mesmo. Outro tema é o contraste entre a dimensão espiritual e o mundo físico. Quando Jesus andava na terra Ele submeteu-Se ao Seu Pai no céu e falava e actuava principalmente na dimensão espiritual: as Suas palavras trouxeram a vida espiritual ao povo, Ele expulsou espíritos malignos, Ele confrontou Satanás no deserto e na cruz. Quando o povo empolegado quis entronizâ-Lo como Rei dos Judéus, Ele evitou aquele caminho e permitiu que os Seus inimigos O pregassem na cruz. Ele mantinha o Seu focus num alvo superior, menos visível: satisfazer a justiça celestial e trazer a libertação e autoridade espirituais aos Judéus primeiro e depois aos Gentios.

A Bíblia diz-nos que Jesus virá como rei uma segunda vez numa maneira muito diferente. Na Sua primeira vinda humilde Ele era como um “Agente Segredo Celestial” real para penetrar atrás das linhas do inimigo, desfazer o poder do inimigo e estabelecer uma base de operações para preparar pela Sua soberania eventual e visível na terra.

O próprio Jesus profetizou aos Seus discípulos e a nós da Sua segunda vinda.

A Sua segunda vinda será pública:
“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem… e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.” (Mateus 24:27,30) e inesperado: “virá o Filho do homem à hora que não imaginais” (Lucas 12:40)

Ele virá com o Seu exército de anjos:
“E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória” (Mateus 25:31)

Ele virá para acolher o Seu povo:
“E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” (Mateus 24:31)

Ele virá como juíz do mundo:
“E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas” (Mateus 25:32) “Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mateus 13:41-42)

Ele virá para celebrar a união final com o Seu povo: “E virão do oriente, e do ocidente, e do norte, e do sul, e assentar-se-ão à mesa no reino de Deus” (Lucas 13:29)

Jesus virá como o muito esperado Messias Rei dos Judéus. Reinará do Seu capital Jerusalém e trará a justiça e paz aos Judéus e no próprio Israel. Gentios virão a Jerusalém para O honrar e aprender dEle.

O Antigo Testamento profetiza a Sua vinda e o Seu reino:

“Mas nos últimos dias acontecerá que o monte da casa do Senhor será estabelecido no cume dos montes, e se elevará sobre os outeiros, e a ele afluirão os povos. E irão muitas nações, e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor, e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor. E julgará entre muitos povos, e castigará nações poderosas e longínquas… e o Senhor reinará sobre eles no monte Sião, desde agora e para sempre.” (Miquéias 4:1-3,7) Veja também Isaías 2:2-4.

Jesus ensinará, julgará e reinará do Seu templo no monte Sião. Será reconhecido como Deus dos Judéus.

“Então virá o Senhor meu Deus, e todos os santos contigo… ela (Jerusalém) será exaltada… E o Senhor será rei sobre toda a terra… todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos.” (Zacarias 14:5,10,9,16)

Jesus será reconhecido por todo o mundo e as festas judias bíblicas serão celebradas.

“Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda sucederá que virão os povos e os habitantes de muitas cidades. E os habitantes de uma cidade irão à outra, dizendo: Vamos depressa suplicar o favor do Senhor, e buscar o Senhor dos Exércitos; eu também irei. Assim virão muitos povos e poderosas nações, a buscar em Jerusalém ao Senhor dos Exércitos, e a suplicar o favor do Senhor.” (Zacarias 8:20-22)

Jesus oferecerá conselho e favor aos Judéus e Gentios que O visitam em Jerusalém.

“Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que cumprirei a boa palavra que falei à casa de Israel e à casa de Judá; naqueles dias e naquele tempo farei brotar a Davi um Renovo de justiça, e ele fará juízo e justiça na terra. Naqueles dias Judá será salvo e Jerusalém habitará seguramente; e este é o nome com o qual Deus a chamará: O Senhoré a nossa justiça.” (Jeremias 33:14-16)

Jesus, Filho de David, cumprimento da aliança de Deus feita com o Rei David, reinará em Jerusalém com justiça e rectidão.

“E será que aquele que for deixado em Sião, e ficar em Jerusalém, será chamado santo; todo aquele que estiver inscrito entre os viventes em Jerusalém; quando o Senhor lavar a imundícia das filhas de Sião, e limpar o sangue de Jerusalém, domeio dela, com o espírito de justiça, e com o espírito de ardor. E criará o Senhor sobre todo olugar do monte de Sião, e sobre as suas assembléias, uma nuvem de dia e uma fumaça, e um resplendor de fogo flamejante de noite; porque sobre toda a glória haverá proteção (huppah = cobertura, dossel sobre o casal no casamento judéu). (Isaías 4:3-5)

Jesus purificará os Judéus do pecado e a glória de Deus pousará sobre Jerusalém como pousava no monte Sinai quando Deus deu a Torá (Ensino de Deus) a Moises e dirigiu os Judéus pelo deserto. Será como um casamento entre Deus e o Seu povo.

“Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti… e os gentios caminharão à tua luz…mas sobre ti o Senhor virá surgindo, e a sua glória se verá sobre ti… a glória do Líbano virá a ti; a faia, o pinheiro, e o álamo conjuntamente, para ornarem o lugar do meu santuário… farei pacíficos os teus oficiais e justos os teus exatores. Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, desolação nem destruição nos teus termos; mas aos teus muros chamarás Salvação, e às tuas portas Louvor, nunca mais te servirá o sol para luz do dia nem como o seu resplendor a lua te iluminará; mas o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu Deus a tua glória.” (Isaías 60:1-3,13,17-19)

Jesus brilhará em Jerusalém com esplendor e reinará com paz e justiça, trazendo salvação e louvor.

O Antigo Testamento fala duma Jerusalém física e de Jesus como o rei físico reinando sobre toda a terra física. O Novo Testamento fala dum rei espiritual, duma Jerusalém espiritual e duma união final de Deus com o Seu povo que disfruta da vida eterna espiritual de Jesus numa nova condição espíritual-física.

O Novo Testamento profetiza a Sua vinda e o Seu reino:

“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta e Deus; e os que morreram em Cristo (Messias) ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” (1 Tessalonicenses 4:16-17)

“E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que esetava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas;… e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro… E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.” (Apocalipse 19:11-16)

Jesus virá como o conquistador puro do Céu contra Satanás para purificar a criação permanentemente de todo o mal.

“e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos… serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.” (Apocalipse 20:4-6)

Será isto o cumprimento das profecias do Antigo Testamento sobre o reino terrestre de Messias Jesus? Jesus atribuirá a honra especial àqueles que estavam prontos a se sacrificarem por Ele.

“Eu vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.” (Apocalipse 21:2-3)

Jesus – Imanuel (= Deus está connosco) será o Deus da humanidade. Como uma vez a presença gloriosa de Deus habitou um corpo humano só, no futuro a Sua presença gloriosa, Jesus, habitará na Nova Jerusalém, uma cidade inteira e santa da humanidade. A dimensão espiritual será unida com a física, como Jesus combinou o espiritual e o físico na Sua primeira morada na terra.

“E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a su lâmpada. E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.” (Apocalipse 21:22-24)

O próprio Jesus será o Templo de Deus na Nova Jerusalém e será adorado por todos. Ele brilhará com a luz brilhante de Deus.

“nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome.” (Apocalipse 22:3-4)

Jesus, Filho de David, Rei dos Judéus, reinará no Seu trono.

Quando Jesus veio primeiro ao mundo físico Ele veio para trazer o ensino de Deus e a salvação de Deus por pagar o preço do nosso pecado por entregar o Seu corpo na cruz e derramar o Seu sangue para satisfazer a justiça celestial. Trouxe palavras de amor e misericórdia aos feridos e os que esperavam, e palavras de aviso aos arrogantes e teimosos. Trouxe perdão aos penitentes e humildes, mas advertências do juízo iminente aos hipócritas e religiosos.

Quando Jesus volta de novo será um evento mundial, repentino, bem assustador a todos que não estão preparados para Ele. Ele virá para julgar todos que se opõem à Sua soberania justa, e para resgatar e restaurar os que O amavam e Lhe ficavam fiéis.

Jesus – O Rei (2)

Todos conhecem a história de Natal: como José levou Maria a Belém onde ela deu luz a Jesus, e como as notícias do Seu nascimento foram contadas aos pastores atônitos por um exército de anjos, seguido por visitas misteriosas do oriente que Lhe ofereceram dádivas de ouro, incenso e mirra, e como o Rei Herodes emitiu ameaças mortíferas ao ouvir que o Rei dos Judeus tinha nascido.

É fácil celebrar o nascimento do nosso Salvador como se Ele fosse qualquer aliegénico benevolente que aterrou ao nosso meio para nos resgatar do pecado e do sofrimento. Todavia Jesus não “aterrou na terra” fora de contexto mas para realizar milénia de preparação divina. O mendigante cego gritou-Lhe: “Filho de David!” Pilatos autorizou a placa na cruz que declarou o Seu “crime”: “Rei dos Judeus”. Os autores dos Evangélios mencionaram que Ele nasceu na Cidade de David, Belém. Mateus e Lucas incluiram a Sua genealogia, incluso a Sua linhagem real. Mesmo antes de que as primeiras escrituras cristãs circulavam, os Seus contemporáneos testificavam da Sua descendência real.

Rei dos Judeus

Quando Deus fez nascer a nação de Israel Ele libertou-a da escravidão em Egipto e estabeleceu uma aliança com ela (Exodo 19-40). Ele tratou com ela como se Ele fosse um rei típico do Médio Oriente daquela época. Ele explicou-lhe a Sua identidade, exigiu a sua completa lealdade e obediência, declarou leis para a sua sociedade e prometeu a protecção e provisão se ela obedecia. Estabeleceu-Se como o Seu rei, com um “funcionalismo público” de sacerdotes do tribo de Levi que não teria nenhum território tribal na terra de Israel mas seria distribuido pela população inteira para O representar ao povo e o deixar viver conforme as Suas leis.

Não obstante, em 1 Samuel 8 lemos como o “funcionalismo público” estava já tão corrupto que o povo clamou ao líder nacional, o profeta e juíz Samuel, “Constitui-nos pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações” (1 Samuel 8:5). O povo ordinário não aguentava mais a maneira como Deus, o seu Rei, era representado pelos chamados homens santos. Pois, Israel seguiu a rota de ser governado por um líder humano e visível, que contudo devia ser ungido a ser rei pelo sumo-sacerdote . Ao longo dos séculos seguintes a sua experiência da realeza humana era um desastre longo-prazo e triste, com poucos reis piedosos.

Em Mateus 1:1-17 e Lucas 3:23-38 a genealogia humana de Jesus está escrita em duas listas. Ninguém sabe porque as listas são differentes em partes. A pesar de Jesus não ter pai humano biologicamente, os cronistas da Sua altura sabiam que Ele descia dos reis de Israel por meio do seu pai adoptivo, José – ou melhor, que sendo o próprio Deus Ele escolheu reassumir a Sua posição de Rei de Israel por entrar ao mundo em forma de “filho” primeiro-nascido dum descendente da linhagem real.

Filho de David

“Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o qual sairá das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho… Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre.” (2 Samuel 7:12-16) Natã trouxe esta profecia ao Rei David. Profetizou não somente o reino do Rei Salomão depois de David, que edificou o Templo a Deus, mas também a vinda eventual de Jesus, que estabeleceria o Templo humano universal a Deus. “Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual tembém vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.” (Efésios 2:20-22)

O Messias

A profecia no Antigo Testamento menciona muitas vezes que um descendente do Rei David viria para salvar o povo de Israel dos seus inimigos e para restaurar o domínio de Deus sobre o Seu povo, Israel. “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Miqueías 5:2) Jesus nasceu em Belém, Cidade de David. “Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo (Messias) o Senhor,” (Lucas 2:11) anunciaram os anjos aos pastores em Belém.

“eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta” (Zacarias 9:9) Jesus entrou em Jerusalém antes da Sua crucificação, montado sobre um filho de jumenta, acolhido como um rei vitorioso, Filho de David. (Mateus 21:1-11)

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre” (Isaías 9:6-7) O messias que vinha seria o próprio Deus em forma de menino, para reinar e extender o Reino de Deus para sempre.

Jesus o Rei Celestial entrou neste mundo físico para completar as profecias da Sua vinda, dadas ao longo de séculos. O Seu nascimento aconteceu na família e cidade ancestral do Rei David, assim realizando a promessa de aliança de Deus a David. Por toda a Sua vida terrestre Ele demostrou a Sua soberania sobre a natureza (acalmou a tempestade, andou por cima do mar), sobre o povo (alimentou os milhares, emitiu leis para eles seguirem), sobre a doença e a morte, sobre os espíritos malignos, e também sobre o pecado mesmo. Nas horas antes da Sua morte física em Jerusalém, o capital de Israel, Ele foi desafiado na pergunta se Ele era mesmo o Rei dos Judeus, e na cruz o Seu “crime” foi anunciado: “Rei dos Judeus”. Quando entregou a Sua vida para pagar os nossos pecados, resucitou da morte e enviou os Seus discípulos cheios do Espírito Santo para expandir o Seu Reino, Ele realizou a profecia que Ele extenderia o Reino de Deus aos confins da terra.

Se você olhar á sua própria história, pode estar seguro que Deus o colocou na família certa, na altura certa, com as aptidões certas para você cumprir o seu papel em serviço ao Rei. Se Ele podia ser tão exacto sobre a Sua própria história terrestre o Seu papel, pode ser também tão exacto sobre a sua vida! Jesus o Messias, Rei dos Judeus, Filho de David, tem um plano maravilhoso para a sua vida. Quando você se submete a Sua soberania sobre você, Ele começará a revelar a Sua vontade e o dirigir ao seu próprio destino com Ele.

Jesus – O Rei (1)

Quantas pessoas olham às situações más no mundo e culpam Deus? “Então, se houver um Deus, porque é que Ele permite acontecerem estas coisas más? Porque é que Ele não impede?” dizem eles. Apesar de escolherem não acreditar na Sua existência, eles O consideram responsável por tudo o que é mau. Eles negam a Sua realidade, e depois esperam que nos manipule como marionetas para que não causemos o mal. Quando negam Deus, pedem o direito de serem donos das suas vidas e ambiente. Tomam em si próprio ou nos seus colegas humanos a responsabilidade por cada acontecimento. Depois, eles culpam Deus por todo o mal no mundo em vez de culpar-se a si próprio.

A Bíblia mostra-nos que há mesmo o Deus todo-poderoso, responsável pela história do mundo e pelos pormenores das vidas humanas. Mas também ensina-nos que Ele nos permite de viver vidas independentes da Sua companhia e direcção. Ele pede o direito de ser Rei do Universo, mas numa atitude tão generosa e altruísta Ele oferece-nos a escolha de aceitar a Sua soberania na nossa vida ou de sermos os nossos próprios soberanos, livres de “reinar” sem Ele – e de enfrentar as consequências!

Como podemos conhecer este Rei e o Seu Reino? Qual género de Rei é Ele? Um tirano? Um senhorio ausente? Grande e majestoso? Distante e ocupado com assuntos maiores do que as nossas vidas?

“Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.” (João 1:18) Só precisamos de olhar a Jesus. “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” (João 1:10-11) “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.” (João 6:38) “Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14:9)

Por vir à terra e viver no nosso meio Deus mostra-nos que é envolvido e carinhoso, que quer revelar-Se-nos para que possamos conhecer o Seu carácter e poder.

Este Rei tem um Reino? Onde está? É território? Ou uma organisação? “Tornou, pois, a entrar Pilatos na audiência, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Rei dos Judeus?… Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.” (João 18:33-36)

Jesus distingue entre o mundo físico temporário com as suas maneiras de operar e o mundo espiritual eterno que Ele veio para nos revelar. Ele admite de ser o Rei, enviado pelo Seu Pai no Céu, mas recusa qualquer tentativa de estabelcer um reino mundano e físico na terra. De facto, Ele permite que as autoridades mundanas torturassem e matassem o Seu corpo físico, consciente que o Seu espírito seria intocável e seria ressucitado num corpo de ressureição para reassumir a Sua obra espiritual.

Conversando com um velho judéu religioso Jesus explicou isto mais: “Jesus respondeu, e disse-lhe; Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus… aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.” (João 3:3, 5-6) Para experimentar o Reino de Deus é preciso nascermos espiritualmente além de nascermos fisicamente.

“O reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós.” (Lucas 17:20-21) Jesus ensina que o Seu Reino é um reino interior espiritual, não é um reino exterior físico.

Como Rei Jesus tem direito de proclamar leis e julgamentos aos seus súbditos.

A primeira lei do Rei Jesus é: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” (Mateus 4:17) Devemos tranferir a nossa lealdade de nós mesmo para Deus. Enquanto fazemos isto, fazemos dEle o nosso Rei interior e Ele pode trazer vida para o nosso espírito para que nasça.

A segunda lei do Rei Jesus é: “buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas (necessidades diárias) vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã ” (Mateus 6:33) Devemos ter confiança que o nosso Rei espiritual nos providenciará de tudo quanto precisamos para sobreviver neste mundo físico, se O colocarmos no primeiro lugar.

A terceira lei do Rei Jesus é: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento… Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei (torá, o ensino de Deus aos judéus) e os profetas.” (Mateus 22:37-40) Em contraste com a agressão e crueldade praticadas no mundo natural humano, devemos agir duma maneira amorosa e generosa a Deus e aos nossos colegas humanos. O ódio, a rejeição e o egoismo caracterisam o mundo que segue o seu caminho próprio, mas o amor e o carinho deviam caracterisar o nosso estilo de vida.

A quarta lei do Rei Jesus é: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque como o juízo com que julgardes sereis julgados” (Mateus 7:1-2) Permitamos a Jesus julgar, quem conhece todos os segredos das nossas vidas! “E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros… Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo… Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25:31-46)

A quinta lei do Rei Jesus é: “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.” (João 13:14) Devemos humilhar-nos e servir aos outros, demostrando que somos representativos leais do nosso Rei.

A sexta lei do Rei Jesus é: “É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mateus 28:18-20)

Queremos melhorar o mundo? Queremos acabar com as situações más que o afligem? Em vez de culpar Deus, que nos dá escolha livre, podemos seguir as leis do Rei Jesus. Ele veio em pessoa para mostrar-nos como receber a Sua vida e experimentar o Rei e o Seu Reino dentro de nós. O mundo físico terminará um dia, mas até aquele dia podemos viver como Seus representativos, trazendo o Seu amor e as Suas leis à gente a volta de nós. Que a transformação começa em nós!

Jesus – O servo (3)

JESUS CUMPRIU AS PROFECIAS DO SERVO DADAS POR ISAÍAS

Isaías 42:1-9

v. 1 Deus o escolherá, apoiará e sentirá prazer nele.

“e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.” (Lucas 3:22)

v. 1 Deus derramará o Seu Espírito sobre ele e deixâ-lo-á julgar as nações (os que não estão aliados com Ele).

“E, logo que saiu da água, viu os céus abertos, e o Espírito, que como pomba descia sobre ele.” (Marcos 1:10)

“E (Deus) deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem… como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo” (João 5:27-30)

v. 2-3 O servo será calmo e quieto, e mostrar compaixão e bondade aos feridos e esgotados.

“Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressucitados e aos pobres é anunciado o evangelho.” (Mateus 11:5)

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” (Mateus 11:28-29)

v. 4 O servo efectuará justiça na terra e as nações distantes esperarão que o seu ensino as alcance.

“E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo” (João 9:39)

“e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” (Atos dos Apóstolos 1:8)

v. 6 Deus fará dele uma aliança ao povo.

“Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento (aliança), que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” (Mateus 26:28)

v. 6 Deus fará dele uma luz às nações, para libertar a gente das trevas e do cativeiro.

“Pois já os meus olhos viram a tua salvação (yeshu’ah, Jesus), a qual tu preparaste perante a face de todos os povos; luz para iluminar as nações e para glória de teu povo Israel.” (Lucas 2:30-32)

Isaías 49:1-6

v. 1 & 5 Deus falou o seu nome antes dele nascer e predestinou-o enquanto ele estava ainda no ventre.

“porque o que nela (Maria) está gerado é do Espírito Santo, e dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus (salvação); porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” (Mateus 1:20-21)

v. 2 Deus fará com que as suas palavras sejam como uma espada afiada, mas o guardará escondido na Sua mão poderosa

“Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem?” (Lucas 4:36)

v. 3 Deus fâ-lo-á representar Israel, num Judéu, para revelar a Sua glória.

“E quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.” (Lucas 2:21)

“Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.” (Mateus 1:1)

v. 5 Ele seria honrado por Deus

“E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele…. eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o.” (Mateus 17:2-5)

v. 6 Ele traria a salvação de Deus aos confins da terra.

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16:15-16)

“E em seu nome (de Jesus) se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.” (Lucas 24:47)

Isaías 50:4-9

v. 4 O seu falar viria da parte de Deus e ajudaria os cansados.

“E admiravam a sua doutrina porque a sua palavra era com autoridade.” (Lucas 4:32)

“a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.” (João 14:24)

“a sogra de Simão estava enferma com muita febre… inclinando-se (Jesus) para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. (Lucas 4:38-39)

v. 4-5 Ele escutaria Deus obedientemente

“E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte.” (Mateus 14:23)

“a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou” (João 14:24)

v. 6 Ele ofereceria as suas costas àqueles que o batiam, a sua face àqueles que lhe arrancavam a barba, a sua cara a receber insultos e cuspidos.

“Pilatos, pois, tomou então a Jesus, e o açoitou.” (João 19:1)

“ E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas.” (Marcos 14:65)

v. 7 Os seus accusadores compareceriam no tribunal.

“E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam. Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram coerentes.” (Marcos 14:55-56)

v. 8 Ele confiaria firmemente em Deus em todos os ataques

“mas não estou só, porque o Pai está comigo” (João 16:32)

“Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima (Deus) não te fosse dado” (João 19:11)

Isaías 52:13 – 53:12

v. 13 Ele teria êxito e seria elevado com honra.

“Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.” (João 17:4-5)

v. 14 A sua aparência disfigurada espantaria muitos, até nas outras nações.

“E o centurião (romano), vendo o que tinha acontecido, deu gloria a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo. E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.” (Lucas 23:47-48)

v. 15 Ele tornará atônitos os reis quando o vêem.

“Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2:10-11)

v. 2 Ele brotaria como um raiz da terra seca.

Houve um período de mais que 400 anos entre as últimas profecias escritas na Bíblia (Malaquias) quando Deus falava com o Seu povo, e o nascimento de Jesus em Israel. O “Período Intertestamental” é considerado como “período seco” na história de Israel.

v. 3 O seu aspecto não seria nada de especial.

“Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele.” (Mateus 13:55-57)

v. 3 Ele seria evitado e desprezado

“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” (João 1:11)

“E, levantando-se, o expulsaram da cidade, e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem.” (Lucas 4:29)

v. 3 Ele sofreria dores e conheceria a enfermidade.

“E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele com a sua palavra expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos; para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.” (Mateus 8:16.17)

“E logo o soldados do presidente, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto dele toda a coorte. E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate; e, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça… E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e batiam-lhe com ela na cabeça.” (Mateus 27: 27-30)

v. 4 Ele se carregaria das nossas enfermidades por nós, mas nós pensaríamos que Deus o castigava.

“pelas suas feridas fostes sarados.” (1 Pedro 2:24)

v.5 Ele seria ferido por causa dos nossos crimes e pisado por causa dos nossos pecados.

“Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro (cruz)” (1 Pedro 2:24)

“Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós” (2 Coríntios 5:21)

v. 5 O seu castigo dar-nos-ia a cura

“Em quem (o Filho, Jesus) temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados… agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis” (Colossenses 1:14,22)

v. 6 Deus colocaria a nossa culpa sobre ele.

“Ao qual (Jesus) Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue” (Romanos 3:25)

“Levando ele (Jesus) mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro (cruz)” (1 Pedro 2:24)

v. 7 Ele aceitaria a sua tortura e morte em silêncio e com calma.

“E, levantando-se o sumo sacerdote, disse-lhe: Não respondes coisa alguma ao que estes depõem contra ti? Jesus, porém, guardava silêncio.” (Mateus 26:62-63)

“O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava,mas entregava-se àquele que julga justamente (Deus)” (1 Pedro 2:23)

v. 8 Ele seria preso e a sua geração não protestaria.

“todos os dscípulos, deixando-o, fugiram” (Mateus 26:56)

“Disse (Pilatos) aos judeus: Eis aqui o vosso Rei. Mas eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o.” (João 19:14-15)

v. 9 Ele morreria pelos crimes do povo de Deus.

“Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nõs… Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.” (Romanos 8:32-33)

v. 9 Ele receberia o sepulcro dum rico

“E, vinda já a tarde, chegou um homem rico, de Arimatéia, por nome José, que também era discípulo de Jesus… José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol, e o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha” (Mateus 27: 57-60)

v. 9 Ele seria inocente, mas receberia o castigo de Deus

“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para lever-nos a Deus” (1 Pedro 3:18)

v. 10 Ele apresentar-se-ia como sacrifício de expiação.

“Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” (Hebréus 9:14)

v. 10 Se ele obedecia, ele veria a sua posteridade e receberia uma vida prolongada.

“Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.” (Lucas 1:32-33)

v. 10 Ele cumpriria a vontade de Deus

“A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra.” (João 4:34)

“Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.” (João 6:38)

v. 11 Ele justificaria muitos

“Porque, como pela desobediência de um só homem (Adão), muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um (Jesus) muitos serão feitos justos.” (Romanos 5:19)

v. 12 Ele carregaria os pecados de muitos

“Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” (1 Corintios 15:3)

v. 12 Ele intercederia pelos pecadores

“E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim” (João 17:20)

“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” (Hebréus 7:25)